domingo, 5 de setembro de 2010

O NADA E O NINGUÉM

O ninguém me faz pensar espontaneamente em solidão. A solidão dos que andam pelas noites de isolamento, procurando incessantemente dar sentido ao que percebem como fidedigno. Na vida dos que vagam pelas encruzilhadas remanescentes a busca é por aventuras datadas de compaixão e riquezas, mas elas, somente elas podem concluir o fatídico final a que estão resignados.
A noite lhes é companheira e o amanhecer lhes separa do nada, trazendo à tona as vivências alheias, envoltos no que os demais estão realizando, elas se atém em viver o que não lhes pertencem, sucumbindo a ausência.

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