segunda-feira, 29 de março de 2010

Pré – noite, pós pensamentos.

Eu realmente amaria poder gravar meus pensamentos líricos, esses que me atormentam antes de dormir. É quase divino o que aflora em mim antes de dormir, mas quase entregue ao sono eu não me atento a acuidade deles e em sua, parcial, total perfeição. São tamanhos e tão diversos que eu até penso que nem são meus estes pensamentos. Eles se perdem nas preocupações dos dias, na ânsia de resolver aquilo que de prático move minha vida.
Mas não tenho medo de perder o que eu não tenho, por assim dizer, eu não temo deixar dimanar o que me move nestes exatos minutos de criação, de exploração das palavras, da incidência dos sentimentos. Não me preocupo, pois a noite sempre regressa, os dias vão, e em algum outro dia, estarei aqui, entregue aquelas que me graduam, nestas que me arrebatam, nas palavras, as belas e admiráveis palavras.



Naiana

Abstrusas palavras





Eu tenho esses rompantes de querer dizer tudo, mas no exato momento me esquivam as palavras, essas que me são suntuosas, familiares, inerentes, que brigam em minha cabeça, a procura de um salto ao infinito...
Perco-me em pensamento só pela pretensão de arriscar descobrir o que se passa em minha mente. Na estuação de resolver minha própria essência as palavras transgridem qualquer impedimento, e navegam por entre aqueles que me são desejos e devaneios, assim me perco, em palavras abstrusas, cheias de sentimentos.


Me by me.
(L)

Não dou vazão pra três


Não me venha com essa conversa de que dois é bom, pois eu já sei que três é demais. Eu já sei que tudo pode ser nada e que tuas indecisões na verdade são as minhas, mas tu me poupas de ouvi-las ou dizê-las pela dependência recíproca que tens comigo.
Poupa-me o tormento, não existe vazão pra três, não haveria esta possibilidade, não pra ti, mas quem sabe para mim... não venha tentar me entender, nem mesmo eu sei o que dizer...



Por minha mente NADA brilhante!!

HINO

Em devaneios de meu destino,
eu vislumbro, meio que perdido,
o desejo de te ter comigo em todos os sentidos.

Não havendo cura pro destino,
eu me vejo em desatino,
vejo passando em meu caminho
a esperança de te ter, sorrindo, meu menino.



Rima pobre de ricas palavras.
By Naiana.